Em um mercado competitivo, entender o que traz resultado é o que separa clínicas estáveis de negócios que “patinam”
Com o fim do ano chegando, muitos profissionais começam a planejar metas e investimentos para 2026. Nesse momento, o ROI (Retorno sobre o Investimento) precisa entrar no radar.
Para Felipe Abrahão, especialista em gestão estética, acompanhar o ROI é essencial porque “ele mostra de forma objetiva se o dinheiro investido está retornando ou apenas gerando despesa”.
Em um setor no qual marketing, equipamentos, insumos e equipe demandam alto custo, esse indicador evita desperdícios e fortalece decisões inteligentes.
Os erros mais comuns ao calcular o ROI
Felipe Abrahão pontua que muitos esteticistas falham por não considerar todos os custos envolvidos, especialmente em campanhas digitais. Outro equívoco recorrente é medir resultados cedo demais ou analisar apenas curtidas e visualizações.
“Falta registro organizado: muitos profissionais não documentam investimento, retorno, taxa de conversão ou ticket médio. Sem esses dados, o ROI vira suposição, e não gestão”, explica.
Como avaliar novos equipamentos
Antes de adquirir uma tecnologia para 2026, medir o ROI ajuda a saber se o investimento realmente se paga. Para Felipe Abrahão, a conta é simples: comparar o valor investido com o faturamento obtido pelos procedimentos realizados com aquele equipamento.
Assim, é possível compreender quantos atendimentos são necessários para o retorno e se o preço cobrado está adequado. “O ROI evita compras por impulso e garante que cada tecnologia agregue valor real”, ressalta.
ROE e ROAS: indicadores que refinam suas decisões
Embora o ROI ofereça uma visão geral, complementar a análise traz mais precisão. “O ROE mostra quanto o capital próprio está rendendo, essencial para clínicas que reinvestem parte do lucro. Já o ROAS revela quanto cada real investido em mídia paga retorna em vendas”, explica Felipe Abrahão.
O que aumenta o retorno dos investimentos?
Para o especialista em gestão estética, o maior ROI vem tanto de equipamentos quanto de pessoas e processos, pois “tecnologias não trazem retorno sozinhas; é a equipe bem treinada que converte.”
Ele destaca a capacitação contínua, protocolos padronizados, jornadas fluidas e um pós-atendimento ativo como pilares que aumentam a conversão e a fidelização. No marketing, a chave está em comunicação clara, ofertas estruturadas e foco em relacionamento, não em promoções aleatórias.
Decisões mais inteligentes podem aumentar o lucro e evitar prejuízos na estética; entenda como reconhecer se um tratamento é realmente rentável.