Maior referência sobre este procedimento, Dr. Carlos Ruiz explica a popularidade, o funcionamento e os cuidados para resultados reais
O CoolSculpting popularizou a criolipólise no mundo estético por unir resultado, segurança e aplicação em áreas corporais amplas. Para o Dr. Carlos Ruiz, essa combinação explica a procura crescente por pacientes e clínicas.
“Primeiramente, por entregar resultados efetivos em grandes áreas do corpo, por ser uma tecnologia de fácil aquisição no Brasil e segura”, afirma.
Por que ficou tão popular?
Além do apelo não invasivo, a percepção de resultado com previsibilidade pesou na decisão de clínicas e pacientes. Para Ruiz, a tecnologia consolidou-se como opção viável no Brasil, o que ampliou o acesso e acelerou sua adoção no dia a dia dos protocolos corporais.
Como funciona a criolipólise
De forma simples, a sessão resfria o tecido adiposo até iniciar a morte programada dos adipócitos, que depois são eliminados gradualmente pelo organismo. Como descreve o especialista:
“O resfriamento da pele em torno de cinco graus negativos promove uma hipóxia (baixa de oxigênio) nas células que possuem lipídios, iniciando um processo de auto morte do adipócito, chamada apoptose, que é irreversível. A saída dos lipídios é lenta para não gerar lesão no metabolismo humano”.
Segurança: parâmetros que não podem faltar
Ruiz reforça um checklist essencial: “Primeiramente, estar seguro que a máquina está calibrada como recomenda o Inmetro, aplicar a manta anticongelante, usar a temperatura adequada com o tempo de congelamento.” Dessa forma, esses cuidados sustentam o resultado e protegem a pele do cliente.
Alinhando resultados
A promessa precisa combinar com a entrega clínica e a rotina do paciente. “A criolipólise tem uma margem mundial de 82% de satisfação, quando feita em conjunto com dietas, atividade física e outros mecanismos de lipólise. O paciente não pode ter uma ingestão de alimentos maior que o gasto energético. Se isso acontecer, novos adipócitos serão formados, o que irá prejudicar totalmente a proposta terapêutica”, orienta.
Muito além da redução de medidas
Segundo Ruiz, a pauta evoluiu. “A criolipólise hoje não se resume somente à redução de medidas. Evidências científicas demonstram que ela ativa fibroblastos, tonificando o tecido dérmico, reduz as disfunções do lipedema, gera tecido adiposo rico em mitocôndrias, gerando emagrecimento e tratamento da obesidade, além de promover a diminuição de acne e manchas através de manutenção periódica do resfriamento.” Para a clínica, isso abre caminho para protocolos combinados e planos de manutenção.
Para orientar seus clientes sobre os melhores tratamentos, entenda também as diferenças entre o ultrassom e a radiofrequência, que são frequentemente confundidos por quem está iniciando na estética.