Junte o prazer de se cuidar, que é uma das mais fortes tendências atuais, chamada de autoindulgência ou de self-care, com a possibilidade de fazer isso ao lado da pessoa amada num ambiente relaxante, perfumado, com música suave: eis a receita de sucesso da massagem a dois, que se torna um produto ainda mais atraente no mês dos namorados.
Não dá para negar que a massagem, por si só, tem um forte apelo erótico. A ideia vem do toque na pele e da sensação de prazer proporcionada pela técnica, que vários estudos já comprovaram oferecer bem-estar e benefícios à saúde. “Isso acontece mesmo quando a massagem é realizada a dois, que ainda ganha por favorecer a proximidade entre o casal ao permitir que ambos entrem na mesma sintonia de relaxamento desfrutando juntos de um momento prazeroso. E tudo isso tendo como base o gosto pessoal de cada um. Afinal, apesar da massagem ser realizada no mesmo espaço, cada terapeuta fará o tipo de massagem que a pessoa escolher, empregando a intensidade e a velocidade de manobras bem como o trabalho focado nas partes do corpo que ela desejar”, diz o fisioterapeuta Daniel Zucchi Libanore, do Spaço by Flávia Medeiros, em São Paulo. “Como a procura por esse tipo de serviço aumenta no mês dos namorados, preparamos uma sala que pode ser rapidamente moldada para atender casais ou uma pessoa por vez. Ela possui uma cortina embutida no teto, que é solta ou presa para garantir exclusividade ou criar um espaço que comporte confortavelmente duas macas”, completa Daniel.
Organização especial do espaço
Para a esteticista Flávia Medeiros, o cuidado com a preparação da sala é fundamental. “É preciso deixar claro que tudo ali foi feito especialmente para eles, o cuidado com cada detalhe, como o cheiro e a temperatura do ambiente, a iluminação, a música de fundo, a escolha da textura do cosmético que será usado, que deve respeitar a individualidade. Até porque os homens geralmente não se sentem à vontade com o toque pegajoso que alguns cremes podem deixar. E, vale lembrar que mesmo as técnicas de massagem sendo diferentes para um e outro, elas devem começar e terminar juntas, o que reforça a necessidade dos protocolos estarem bem estabelecidos e dos terapeutas serem bem treinados. Isso inclui até mesmo o cuidado com a proximidade das macas, que devem ficar paralelas e a uma distância que não atrapalhe a movimentação dos profissionais e permita que o casal possa se olhar, conversar e até dar as mãos durante o tratamento, como muitos gostam de fazer”, destaca Flávia. Segundo ela, todo esse cuidado oferecido pelo espaço acaba transcendendo a ponto de fazer o casal entender que ele está sendo dado de um para o outro. “Aí, a magia está completa”, brinca o fisioterapeuta Daniel Zucchi Libanore.