Entenda como evitar os erros mais comuns na gestão financeira e transformar sua clínica em um negócio sustentável
Abrir uma clínica de estética é um sonho para muitos profissionais, mas manter esse sonho de pé exige mais do que talento técnico: é preciso saber lidar com os números. E um dos pontos mais negligenciados nesse processo — mas decisivos — é o fluxo de caixa.
Segundo Rafael Thibes, especialista que ajuda clínicas a crescer por meio de software, crédito e educação, o erro mais comum é justamente a ausência de uma rotina estruturada de controle financeiro:
“Muitas clínicas não fazem lançamentos frequentes e deixam de fechar o mês adequadamente. Isso distorce a visão da realidade e prejudica decisões estratégicas”, alerta.
Outro deslize frequente é não fazer a conciliação bancária. Isso significa deixar de conferir se os valores lançados realmente entraram nas contas ou foram pagos pelas maquininhas.
“A clínica pode achar que está crescendo, quando na verdade está acumulando prejuízos silenciosos”, explica Thibes.
Por que o fluxo de caixa é tão importante?
O fluxo de caixa é o que Rafael Thibes chama de “termômetro da saúde financeira”. Sem esse controle, o risco de endividamento aumenta. Sendo assim, o negócio pode atrasar salários, compromissos com fornecedores ou até perder boas oportunidades de investimento por falta de previsibilidade.
Além disso, um fluxo de caixa bem gerido permite identificar sazonalidades, planejar promoções e criar metas realistas. “Ele sustenta o crescimento sustentável do negócio”, resume o especialista.
O que fazer na prática?
Para quem quer começar a se organizar, Rafael Thibes recomenda três atitudes simples:
- Disciplina nos registros: guarde todas as notas e comprovantes, mesmo em formato digital.
- Use ferramentas de controle: de preferência, sistemas que integrem vendas e meios de pagamento, automatizando os lançamentos e evitando erros.
- Crie hábito: acompanhar o caixa precisa virar uma rotina, como escovar os dentes. Esperar problemas aparecerem para olhar os números é um risco que o profissional não pode correr.
Falta de conhecimento é o maior vilão
Grande parte dos esteticistas vem de formações voltadas ao cuidado, mas sem base em administração ou finanças. “Isso não é um problema — até o momento em que você decide empreender”, observa Thibes.
A solução? Assumir o papel de gestor e buscar conhecimento:
“Dominar o básico de finanças não é um luxo, é uma obrigação de quem quer ter um negócio saudável e duradouro”, reforça.
Quer evitar equívocos e transformar sua clínica de estética em um negócio de sucesso? Confira 5 erros que impedem você de crescer!