Luiza Pena e Jacqueline Sobral destacam como ciência, ética e parceria entre profissionais redefinem o campo da estética
A biomedicina estética vive um momento de consolidação, em que técnica, ética e colaboração definem o futuro dos procedimentos injetáveis.
Neste Dia do Biomédico, as biomédicas estetas Luiza Pena e Jacqueline Sobral contam que o segredo desse avanço está na combinação entre ciência e cuidado com o cliente.
Formação profunda, ciência em primeiro lugar
Para Luiza Pena, a segurança começa antes da seringa. “Acredito muito na tríade anatomia, mecanismo de ação e técnica, de forma que a técnica é sempre construída e fundamentada na anatomia da região a ser tratada e no mecanismo de ação do produto ou equipamento que está sendo utilizado.”
Nesse sentido, cursos sérios priorizam a base científica, evitando promessas fáceis e “técnicas milagrosas”. Para ela, não basta ter a habilitação, uma vez que a habilidade se constrói com prática responsável e certificações consistentes.
Sendo assim, utilizar produtos certificados e registrados na Anvisa é um princípio ético inegociável, visto que a combinação entre habilidade profissional e qualidade dos insumos garante segurança, respaldo e confiança em cada aplicação.
Biomédicos e esteticistas: elo de complementaridade
A carreira da biomédica esteta Jacqueline Sobral começou na estética, o que influencia como ela vê a profissão. “Minha trajetória na estética foi essencial para desenvolver um olhar clínico mais sensível, detalhista, científico e humanizado”, diz.
Segundo ela, em relação aos injetáveis, a atuação conjunta entre esteticistas e biomédicos é o que garante resultados superiores. Enquanto a biomedicina domina a anatomia e a técnica das aplicações, a estética oferece uma leitura aprofundada da pele, antes e após o procedimento.
“A parceria entre esteticistas e biomédicos é um elo de complementaridade profissional, não de competição”, afirma Jacqueline Sobral.
Bem-estar com base científica
No consultório, não existe receita de bolo. “O domínio anatômico é a base de tudo”, reforça Luiza Pena. A partir dele, o profissional identifica a causa da queixa, conversa, examina e constrói um diagnóstico. Depois, apresenta opções, riscos e custos, registrando tudo em prontuário.
Seja um promotor da saúde
Para Jacqueline Sobral, o futuro da estética é integrativo e colaborativo. Biomedicina e estética avançam juntas, unindo competências distintas em torno de um mesmo propósito: oferecer saúde, autoestima e bem-estar com base científica.
“Seja promotor da saúde e lembre-se sempre que trabalhamos com pessoas. Acolha, escute e se capacite para entregar resultados seguros e sustentáveis”, aconselha Luiza Pena.
Quer se aprofundar em relação a esse campo de atuação? Saiba mais sobre a profissão de biomédico esteta.