A mestre em laser Liciane Bello dará uma aula sobre como a fotobiomodulação permite alcançar melhores resultados em reparação, densificação e oxigenação tecidual.
Quando se fala em envelhecimento, um dos temas mais estudados atualmente é a glicação. Trata-se de um processo que desestabiliza a proteína a ponto de quebrá-la e provocar a deterioração da estrutura que dá suporte à pele. Daí seus efeitos incluírem o aparecimento de rugas, a perda do viço e da luminosidade cutânea, entre outros. Tamanho estrago explica porque a indústria da beleza e estética tem se empenhado tanto em buscar estratégias antiglicantes cada vez mais eficazes, e entre as que mais têm se destacando está a fotobiomodulação.
Para esclarecer como essa tecnologia funciona e como adotá-la no dia a dia, o Congresso Estetika 2023 escalou a cirurgiã dentista especialista em harmonização orofacial e mestre em laser Liciane Bello para realizar a palestra Fotobiomodulação sistêmica como estratégia terapêutica antiglicante, no dia 28 de julho, na São Paulo Expo.
Medicação luminosa
“Hoje há um conceito de medicação luminosa no qual a fotobiomodulação se encaixa”, diz Liciane Bello, que continua: “Como toda medicação, a gente precisa de uma dose para surtir o efeito esperado. Por isso é que quando o profissional de estética vai projetar o tratamento para seu paciente ele precisa compreender as propriedades dos diversos comprimentos de ondas, ou seja, da cor da luz, que tem efeitos específicos intracelulares e, consequentemente, na fisiologia tecidual. A partir daí é que se vai selecionar a potência do equipamento de fotobiomodulação. Caso essa potência não possa ser manejada, é preciso saber o tempo que a energia deve ser aplicada para surtir os resultados desejados”.
Na prática, Liciane Bello conta que a luz infravermelha atua sobre o metabolismo celular, enquanto a luz vermelha interfere na reparação tecidual. Já a luz âmbar age no melanócito, o que favorece o controle da produção de melanina; ao passo que a luz azul promove a diminuição metabólica, sendo indicada no tratamento de queloides e fibroses. “Por fim, há a luz verde, que hoje possui evidências de sua ação direta no fibroblasto para a produção do colágeno tipo 1, que é o mais denso e mais estruturado, tendo benefício imenso num protocolo de dose bem menor do que seria necessário com a luz vermelha, infravermelha ou âmbar”, destaca a palestrante.
Fotobiomodulação é tendência em estética
Liciane Bello esclarece que a fotobiomodulação vem ocupando cada vez mais espaço no mercado da estética por possuir uma plataforma gigantesca de publicações de peso, com relevância cientifica, sobre suas ações e efeitos. “Por isso é que podemos afirmar que fisiologicamente a luz contribui para diversos eventos metabólicos que beneficiam o organismo e combatem fatores que levam ao envelhecimento, dentre eles a glicação, que é o foco da minha palestra no Congresso Estetika 2023”, reforça.
Por favorecer a densificação e reparo tecidual, Liciane Bello diz que a fotobiomodulação pode ser usada, por exemplo, para assessorar o profissional da estética, seja ele esteticista, fisioterapeuta dermatofuncional, enfermeiro ou dentista, em tratamentos que provocam danos teciduais controlados, como o ultrassom microfocado ou a radiofrequência, e também em casos de pacientes que realizam alguma cirurgia estética ou reparadora. Ou seja, um amplo leque de possibilidades que mostram que não dá para perder essa aula!
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