Decisões mais inteligentes podem aumentar o lucro e evitar prejuízos na estética
Um novo equipamento chegou ao mercado, está nas redes sociais e parece ser a promessa do momento. Mas como saber se ele realmente vai trazer lucro para sua clínica? Segundo Felipe Abrahão, especialista em gestão para clínicas de estética, não basta seguir a tendência: é preciso avaliar dados concretos, cruzar informações e entender o perfil do seu público.
Custo, tempo e retorno: o tripé da rentabilidade
Felipe Abrahão destaca que todo investimento deve partir de três pilares: custo, tempo e retorno. O primeiro passo é calcular quanto custa implementar o tratamento, considerando não só a compra do equipamento, mas também os insumos, a manutenção e os materiais descartáveis. Depois, analisar o tempo por sessão e se o atendimento será ágil o suficiente para encaixar mais clientes sem comprometer a qualidade.
“O terceiro ponto – e talvez o mais estratégico – é o potencial de retorno, que envolve tanto o valor que pode ser cobrado quanto a atratividade para o público-alvo”, explica.
Formação importa (e muito)
A capacitação do profissional tem impacto direto na rentabilidade. Segundo Felipe Abrahão, quem domina a técnica entrega resultados melhores, fideliza mais e reduz o risco de retrabalho.
“Uma formação fraca pode gerar insegurança, erros e até prejuízos. Já um bom curso permite cobrar mais caro por um serviço de excelência”, afirma.
Nem tudo que está em alta serve para sua clínica
Uma técnica pode ser tendência nas redes, mas não combinar com o perfil dos seus clientes. Por isso, é essencial observar a rotina, poder aquisitivo e preferências do público.
“Tendência nem sempre é sinônimo de oportunidade. O ideal é cruzar dados de mercado com a escuta ativa do seu público”, orienta.
Alto valor não significa lucro garantido
Um tratamento com ticket alto pode até chamar atenção, mas se for pouco procurado, tiver sessões longas ou custo elevado de insumos, o lucro pode ser menor do que o de procedimentos simples e recorrentes.
A dica é diversificar: “unir tratamentos de alto ticket com serviços recorrentes garante equilíbrio financeiro”, afirma.
Os erros que mais custam caro
Felipe Abrahão aponta cinco erros comuns que comprometem a lucratividade:
- Comprar por impulso, sem planejamento
- Aplicar sem qualificação adequada
- Precificar errado por medo de parecer “caro”
- Divulgar mal o novo serviço
- Não acompanhar os resultados após o lançamento
“A inovação só gera lucro quando vem acompanhada de análise, estratégia e capacitação. O profissional de estética hoje precisa ser também um gestor”, finaliza.
Para aprender mais sobre estratégias para crescer com inteligência na estética, entenda como as colaborações podem impulsionar seu negócio.