Mesmo com poucos recursos, é possível iniciar uma carreira de sucesso; conheça estratégias reais de quem começou do zero e hoje é referência
Começar na estética sem dinheiro sobrando é mais comum do que se imagina. Foi assim com a esteticista Gabriela Tuller, que relembra seu início após a formatura:
“Investi em um kit de hidratação e ‘plantei sementes’. Durante as sessões, dava o meu melhor. Fazia todas as técnicas de massagem que conhecia, explicava cada etapa do processo. Agia como se estivesse sendo paga por aquilo. Fiz isso durante seis meses”, relembra.
A estratégia deu certo. Ela conquistou clientes oferecendo sessões gratuitas e apostando em um atendimento completo. Paralelamente, passou a atender a domicílio. “Atendia no sofá, curvada, às vezes de pé, de joelhos. Não foi fácil, mas fui conquistando uma carteira de clientes”, relata.
Começar em clínicas ou atendimento domiciliar?
A biomédica e mentora esteta, Juliana Gorreri, recomenda um caminho parecido para quem está começando com poucos recursos: “ao meu ver, a melhor estratégia é trabalhar na clínica de outra pessoa, que já tenha toda a estrutura, ser comissionado por isso, ou entrar realmente como um funcionário CLT”.
Ela alerta que o atendimento domiciliar exige mais preparo, pois é importante que o esteticista “tenha sua maca portátil, um banco que permita uma altura adequada, além de levar o máximo de elementos para garantir a biossegurança no local de atendimento: descartáveis, até mesmo seu lixo, sua caixa de pérfuro-cortantes — tudo isso deve ir dentro de uma mala de viagem”, orienta Juliana Gorreri.
Escolha uma especialização
Especializar-se em um nicho também pode ser um diferencial. Gabriela Tuller defende a estética sensorial como um caminho de fidelização: “Ajuda a criar conexões emocionais com a cliente, o que fideliza e pode fazer com que ela te recomende para outras”.
Juliana Gorreri recomenda iniciar com técnicas de menor risco, como o gerenciamento de pele, porque “tudo que vier depois fará com que o profissional se sinta mais seguro. E o cliente, que já é cuidado por esse profissional em técnicas menos arriscadas, terá mais segurança para continuar avançando”.
Dê o primeiro passo
Para Gabriela Tuller, “mesmo que você tenha recursos, não comece como dona de clínica logo de cara. Vá trabalhar com outros profissionais, observe o dia a dia, veja o que dá certo e o que não dá”.
Começar com pouco não é um obstáculo, mas uma oportunidade de construir sua base com segurança, consistência e criatividade. Seja com um kit de hidratação, atendendo no sofá de uma amiga ou alugando salas por hora, o importante é dar o primeiro passo com profissionalismo e dedicação.
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