No Dia do Cirurgião Plástico (07/12), mostramos como o trabalho conjunto, do pré ao pós-operatório, evita ruídos, respeita limites de atuação e eleva o conforto do paciente
Na rotina das clínicas de estética, a união entre médicos cirurgiões e esteticistas deixou de ser tendência para se tornar uma necessidade. Do preparo da pele antes da cirurgia ao cuidado minucioso do pós-operatório, essa parceria garante previsibilidade, reduz riscos e melhora a experiência do paciente.
Para o cirurgião plástico Dr. Antonio Graziosi, integrar médicos e esteticistas potencializa os resultados e o bem-estar do paciente.
“Eu sempre vejo com muita satisfação a associação com outras especialidades. A assistência tem que ser global para os pacientes. No caso da estética, sem dúvida, é um trabalho que ajuda muito, não só na qualidade de resultados como também no conforto para os operados”, diz.
A importância da parceria no pré-operatório
Antes de qualquer procedimento, alinhamento é lei. “Deve haver uma sintonia entre todos os participantes, médicos e não médicos. É muito ruim para o paciente receber informações desencontradas”, explica o cirurgião.
Limites de atuação: técnica, ética e bom senso
Quando o tema são fronteiras profissionais, há duas camadas: a legal e a individual. Para o Dr. Antonio Graziosi, “um limite é o individual, de conhecimento, em que o próprio profissional sabe até onde deve ir para que não haja prejuízo para os pacientes”.
Encaminhamento inteligente e comunicação contínua
Encaminhar em tempo hábil e manter o diálogo ativo previnem complicações, isto é, “tem que haver reuniões periódicas em cada clínica. O cirurgião tem que discutir com a equipe toda, determinar o tipo de paciente, qual é a sua expectativa, saber qual é o tipo de cirurgia e em qual região”, explica o médico.
Nesse sentido, casos particulares pedem discussão individual, com plano claro e responsabilidades definidas.
Protocolos compartilhados: por área e personalizados
“Cada cirurgia deve ter o seu protocolo, mas também deve ser individualizada”, afirma o cirurgião. Tecnologias e condições clínicas (mobilidade, cirurgias associadas, posição de decúbito) exigem ajustes finos conduzidos pelo médico e executados por toda a equipe, que pode incluir os esteticistas em determinados casos.
Simpósio de Pré e Pós-Cirurgia Plástica
No Estetika 2026, um simpósio dedicado ao pré e pós-operatório tem como um dos objetivos fortalecer a parceria com cirurgiões plásticos. Segundo a Dra. Vilma Natividade, curadora do simpósio, a programação será multidisciplinar, com profissionais que já atuam ou estão começando no pré e pós-operatório, como enfermeiros, biomédicos, esteticistas, fisioterapeutas, odontólogos e até biólogos.
A programação inclui a participação de cirurgiões plásticos, um ginecologista para cirurgia estética íntima, conteúdos sobre cirurgia de lipedema, além de uma mesa com Nani Mota sobre como empreender nesse mercado integrado.
“O cirurgião fala da cirurgia e nós falamos como reabilitar, como tratar”, comenta a Dra. Vilma Natividade.
Os ingressos para o Estetika 2026 podem ser adquiridos em nossos canais oficiais.
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