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Beleza natural em alta: tratamentos mais buscados são os que respeitam a individualidade

em 15 de agosto de 2025

Dos excessos à ‘beleza indetectável’, especialistas explicam como os bioestimuladores de colágeno vêm ganhando espaço como a escolha preferida entre quem busca resultados elegantes, seguros e duradouros

Slow beauty, quiet beauty, beleza indetectável… esses termos não estão na moda à toa. A busca pela beleza tem se afastado dos padrões artificiais e excessivos e se aproximado de um ideal mais natural e individualizado. A ideia de que “todo mundo tem que ter a mesma aparência” já não faz mais sentido para muitas pessoas, que passaram a valorizar suas próprias características. Para a dermatologista Renata Primavera, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e speaker da Rennova, esse movimento representa um avanço. “As pessoas estão em busca da naturalidade. Cada um tem sua beleza e isso é o que deve ser valorizado”, afirma.

Renata acredita que o papel do médico é orientar o paciente para um envelhecimento saudável, respeitando os limites do corpo. “Acho que o papel do médico é mostrar ao paciente como podemos gerenciar o envelhecimento de forma bonita, elegante, fisiológica. Porque, claro, que todos nós vamos envelhecer, mas temos a opção de envelhecer bem, com saúde e com melhora da qualidade da pele.”

Essa abordagem mais consciente tem sido fortalecida com o avanço da medicina estética, que oferece produtos cada vez mais seguros e eficazes. Entre os recursos mais recentes está o uso de bioestimuladores que atuam de forma mais lenta, porém natural. “No Brasil, chegou agora uma nova partícula de hidroxiapatita de cálcio, que é o Diamond Intense — uma substância fantástica que tem essa capacidade de regeneração. No final do ano passado, tivemos também o lançamento do PLLA, o Eleva de 150 mg, muito bom para quem está em busca de naturalidade. Ele ajuda tanto no ganho de volume, quanto na qualidade da pele.”

Essa nova geração de tratamentos tem ganhado ainda mais relevância com a popularização de medicamentos para emagrecimento rápido, como os à base de semaglutida. “Todo mundo emagrece muito em pouco tempo. O corpo fica lindo, mas e o rosto? Cai, emagrece, murcha! Então, esses tratamentos se adaptam ao metabolismo do paciente e são excelentes para quem quer uma melhora gradual e sem overfiller, sem aquele rosto super insuflado”, pontua Renata Primavera.  Outro ponto positivo é que esses tratamentos não precisam ser repetidos com frequência. 

Estudo de médica brasileira 

A consolidação dos bioestimuladores como tendência nos tratamentos estéticos não é apenas uma percepção de mercado, mas também um reflexo de estudos clínicos rigorosos. A dermatologista Bruna Bravo, titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia,  participou de uma importante pesquisa publicada em uma das revistas científicas de dermatologia do mundo, a JDC – Journal of Cosmetic Dermatology,que avaliou a segurança e a satisfação dos pacientes tratados com o bioestimulador de colágeno Rennova Elleva (à base de PLLA). “Foi um estudo controlado, muito bem desenhado, com acompanhamento de 52 pacientes. É uma das publicações mais relevantes da minha carreira”, conta a médica, que atua na dermatologia há 20 anos e também se dedica à formação médica.

A pesquisa apontou que o pico de formação de colágeno ocorre, em média, após três meses, mas muitos pacientes já relatavam melhora significativa em apenas um mês da aplicação. “A satisfação se mantinha mesmo após 150 dias, o que é um tempo considerável. Os resultados eram naturais e prolongados, o que reforça a eficácia do tratamento”, explica. Segundo ela, o bioestimulador atua estimulando as células responsáveis pela produção de colágeno, elastina e ácido hialurônico, com efeito progressivo e sem o estigma de um resultado artificial.

Essa busca por naturalidade está na moda e ganha nomes como slow beauty ou beleza viçosa, mas hoje se fala em “beleza indetectável” — um ideal de autocuidado em que o tratamento é percebido mais pelo bem-estar do paciente do que por mudanças visíveis e excessivas. “Veio o excesso dos procedimentos e agora estamos vivendo a calmaria. O paciente não quer mais sair do consultório com o mesmo queixo, mesmo tamanho de lábios de todo mundo. Quer um resultado natural e respeitando sua individualidade e é aí que o bioestimulador se encaixa perfeitamente”, afirma Bruna.

No Brasil, que está na vanguarda dos tratamentos estéticos, os dois principais bioestimuladores em uso são o à base de PLLA e o de hidroxiapatita de cálcio, com indicações que variam de acordo com o perfil do paciente e os objetivos do tratamento. “É uma escolha médica, técnica. O PLLA ‘espalha’ melhor pela face e tem efeito mais global. Já a hidroxiapatita é mais densa, para estímulo mais local e indicada para áreas que exigem maior definição”, explica. Segundo Bruna, o bioestimulador já pode ser considerado o procedimento da vez — e veio para ficar. “Hoje falamos em um tripé consagrado na estética: toxina botulínica, preenchedor e bioestimulador. As técnicas foram aperfeiçoadas e os resultados são consistentes e seguros.” O estudo foi apresentado no Congresso de Cirurgia Dermatológica em Salvador. 

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CURTAS

Pedalada noturna

A 11ª edição da pedalada noturna do SESC, marcada para o dia 20 de setembro, às 21h, está com inscrições abertas. O passeio ciclístico terá um percurso de aproximadamente 26 km, passando pelas principais vias da cidade de São Paulo, como Avenida Rebouças, Avenida Jabaquara, Monumento às Bandeiras – na região do Ibirapuera, e Avenida Paulista. O objetivo é incentivar a prática de atividade física além de apresentar a capital paulista como uma possibilidade de lazer e cultura a partir da perspectiva do ciclista. A largada é em frente à unidade Pinheiros. Valores variam de R$ 20 a R$ 40. Para inscrição, basta acessar o portal do SESC: https://www.sescsp.org.br/programacao/pedalada-noturna-2/

Bálsamo para área dos olhos

A Isdin lançou o Hyaluronic Eyes, gel para a região dos olhos que combina na formulação ácido hialurônico, o hialuronato de sódio – essas substâncias excelentes para hidratação, betaína (aliada para produção de colágeno), além de algas. Uma dos diferenciais do produto é que pode ser guardado na geladeira. O aplicador – que tem ponta massageadora – tem efeito frio e garante aplicar melhor o dermocosmético. Assim, o gel refrescante antissinais é aliado na redução do inchaço na área dos olhos em minutos.

Magic Beauty  aposta na neurocosméstica  e ativos potentes 

Antenada na inovação e beleza real, a Magic Beauty sai na frente em tendências para atender necessidades de cabelos da mulher brasileira. Você sabia que podem ser encontrados até oito tipos de fios em uma mesma cabeça? A marca, que tem nove linhas de produtos, aposta em fórmulas com ativos como rosa mosqueta, peptídeos, ácido hialurônico e aminoácidos. As fragrâncias são baseadas em neurocosmética para remeter a sentimentos como alegria e energia. A marca anunciou a atriz e influenciadora Duda Reis como  nova embaixadora.

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Fisioterapia para lipedema

O fisioterapeuta e professor Curro Millán, presidente da Associação Espanhola de Fisioterapia Dermatofuncional e CEO da Lipedema Experts, esteve no Brasil para o Congresso Estetika, onde destacou a fisioterapia com mais protagonismo no combate ao lipedema. A doença caracteriza-se pelo acúmulo desproporcional de gordura principalmente nas pernas. Uma das principais tendências atuais é a pressoterapia (equipamentos que exercem pressão controlada na área a ser trabalhada), especialmente nas fases iniciais do tratamento e como manutenção pós-cirúrgica. Outra abordagem é a utilização de esteira de corrida com tecnologia de vácuo e raio infravermelho. “Na prática, a paciente caminha ou corre em uma esteira dentro de uma câmara selada da cintura para baixo, onde se aplica pressão negativa (vácuo) combinada com calor infravermelho. Isso melhora significativamente a circulação tanto sanguínea quanto linfática, reduz o impacto nas articulações, potencializa a queima de gordura localizada através do calor infravermelho”, detalha Millán. 

Rennova estreia linha ampla de dermocosméticos

A Rennova, marca nacional em beleza estética injetável, entrou para o mercado de dermocosméticos. A linha se diferencia com produtos desenvolvidos com a tecnologia exclusiva PLLA Complex, que combina peptídeos biomiméticos, ácido hialurônico e antioxidantes de última geração que, juntos, promovem grandes benefícios para a pele, como bioestimulação de colágeno, redução de rugas e linhas de expressão, regeneração da pele e efeito lifting. No mix, há produtos como solução micelar, protetor solar FPS 99, colágeno em sachê, sérum efeito lifting, gloss labial, lápis de olho, gel-creme com ácido hialurônico e creme bioestimulador de colágeno e até toalha demaquilante.

Novo medicamento para câncer cerebral

A Anvisa aprovou o Voranigo (vorasidenibe), primeiro avanço em 20 anos para o tratamento de gliomas de baixo grau com mutação nas enzimas IDH1 ou IDH2. Produzido pela farmacêutica francesa Servier, o medicamento é indicado para adultos e adolescentes a partir de 12 anos que tenham astrocitoma ou oligodendroglioma (grau 2), já operados e sem necessidade imediata de radioterapia ou quimioterapia. Ele age bloqueando as enzimas mutadas que produzem substâncias capazes de estimular o crescimento do tumor, oferecendo uma nova perspectiva para esses pacientes. O glioma é um tipo de tumor que se desenvolve no cérebro ou na medula espinhal.

Novo tratamento para doença rara do fígado

A Anvisa aprovou o Iqirvo (elafibranor) 80 mg, medicamento oral da biofarmacêutica Beaufour Ipsen, para tratar colangite biliar primária (CBP) em adultos, doença hepática rara, autoimune, que afeta aproximadamente nove mulheres para cada homem.  A CBP pode causar sintomas como fadiga intensa e coceira severa, mas também pode evoluir sem sinais visíveis, sendo detectada apenas por exames. “Por ser uma doença crônica e progressiva, que pode evoluir para falência hepática e até transplante, contar com um tratamento que ajuda a reduzir essa progressão e aliviar sintomas como o prurido e fadiga, que impactam tanto a qualidade de vida, é um passo significativo para a prática clínica e para os próprios pacientes”,  avalia Dra. Maria Lúcia Ferraz, hepatologista e presidente do Instituto Brasileiro de Fígado (ABRAFIG)

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