Homens procuram rotinas simples e resultados naturais; durante o tratamento oncológico, acolhimento e procedimentos não invasivos fazem diferença no conforto e na autoestima
O Novembro Azul ampliou a conversa sobre autocuidado e saúde do homem, de modo que a estética masculina entrou nesse diálogo com foco em segurança, bem-estar e linguagem acolhedora.
A procura masculina por cuidados com a pele vem subindo, ao mesmo tempo em que cresce a atenção a protocolos gentis para quem enfrenta o câncer de próstata.
Estética masculina em alta
“Tenho percebido um crescimento consistente na procura masculina por cuidados dermatológicos. Eles querem resultados naturais e manutenção simples”, afirma o dermatologista Dr. Danilo Francisco.
Entre as demandas, ele destaca controle de oleosidade, prevenção do envelhecimento e manejo de manchas/olheiras, sempre preservando a identidade masculina.
Como o tratamento oncológico afeta a pele
Segundo o urologista Dr. Charles Rosenblatt, “durante o tratamento do câncer de próstata, podem surgir efeitos colaterais na pele, como ressecamento, vermelhidão, coceira, sensibilidade e descamação (sobretudo com radioterapia e hormonioterapia)”.
O quadro pode vir acompanhado de fadiga e alterações do sono, exigindo orientação multiprofissional e rotinas simples que preservem a barreira cutânea.
Protocolos não invasivos e confortáveis
Para homens em tratamento ou recuperação, o Dr. Danilo Francisco recomenda suavidade: “Nesse contexto, priorizo sempre protocolos suaves e seguros.”
Pequenos rituais, como hidratar a pele, sessões de LED e massagem facial suave, elevam a sensação de autocuidado e impactam positivamente a autoestima.
Massagens, relaxamento e rotina de autocuidado
O Dr. Charles Rosenblatt reforça a recomendação de “hidratação com produtos neutros, proteção solar, massagens leves ou drenagem linfática (com liberação médica), além de práticas como ioga, alongamentos e terapias relaxantes.”
Biossegurança e integração com a equipe médica
Todo atendimento deve ser individualizado e alinhado ao oncologista. “Tudo deve ser feito por profissionais capacitados e com autorização do oncologista, evitando produtos agressivos ou calor sobre áreas sensíveis”, resume Rosenblatt.
Desse modo, anamnese detalhada, EPI, higiene rigorosa e comunicação clara completam o protocolo seguro.
Autoestima e qualidade de vida
Para o Dr. Danilo Francisco, “a estética e a dermatologia se complementam quando o foco é o bem-estar integral.”
O Novembro Azul reforça que cuidar da pele não é vaidade, mas parte da saúde. Rotinas simples e consistentes ajudam a manter conforto, identidade e confiança durante o tratamento.
Quer seguir atendendo com segurança e linguagem que engaja o público masculino? Confira nosso post sobre esse público promissor.